Roubou
Roubou a
paz,
O
equilíbrio,
A vergonha,
O moral
Roubou o
lar,
Os filhos,
Os
parentes,
Os amigos.
Roubou o
conforto,
A comida,
As roupas
limpas,
O sono.
Roubou a
fé,
A calma,
O respeito,
O status.
Roubou os
planos,
Os sonhos,
A
confiança,
O horizonte.
Roubou o
sorriso,
A alegria,
A libido,
A
vontade...
E porque
então, roubando tanto,
Não roubou
também saudade e pranto,
E este amor
que é a causa da ferida?
E já que
para mim não sobrou nada,
Por que não
me roubou, ladra adorada,
A vida?...
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